Ao final de uma semana marcada por críticas de parlamentares e setores produtivos à política fiscal do governo, Haddad encontrou no evento e à agenda do Ministério da Fazenda. Por cerca de 30 minutos, o ministro versou suas perspectivas, e por outros 30 minutos respondeu a questionamentos.

Quando abordou o fiscal, Haddad reclamou de falta de isonomia na pressão por responsabilidade fiscal sobre governos "conservadores e progressistas". Na percepção do ministro, apesar de o país conviver com déficit estrutural há uma década, a cobrança sobre a gestão Lula nesta frente é "consideravelmente maior".

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Na sequência, o ministro afirmou que busca o equilíbrio das contas públicas por “propósito”. “Sou uma pessoa que acredita no que estou fazendo, não estou vendendo algo que não sou. Eu tenho o propósito de ajustar as contas”, disse.

Haddad falou em tom descontraído durante o encontro reservado. O ministro chegou a imitar a "rouquidão" de Lula, ao relatar momento no qual o presidente lhe perguntou se havia lido determinada matéria publicada na imprensa.

Em outro momento “leve”, o petista relembrou preocupações na reta final de 2023 sobre a tramitação no Congresso de medidas fiscais como a taxação de fundos offshore e exclusivos e a mudanças na subvenção de investimento. O ministro disse ter “segurado a santinha” e brincou: “Nunca é fácil. O ateu não resiste ao Ministério da Fazenda”.

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